Diálogo Florestal 2n5l2i / Construindo soluções, escrevendo uma nova história! Thu, 22 May 2025 19:09:18 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 /wp-content/s/2018/03/cropped-ICONE_DF-1-32x32.png Diálogo Florestal 2n5l2i / 32 32 Saiba o que aconteceu no Encontro nacional 2025 3k1u3 /saiba-o-que-aconteceu-no-encontro-nacional-2025/ /saiba-o-que-aconteceu-no-encontro-nacional-2025/#respond <![CDATA[Contato Diálogo Florestal]]> Thu, 22 May 2025 17:24:06 +0000 <![CDATA[Biodiversidade]]> <![CDATA[Notícias]]> /?p=8084 <![CDATA[

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Saiba o que aconteceu no Encontro nacional 2025 305j46

Encontro Nacional de 2025: 20 anos do Diálogo Florestal

 

Lançado no Dia da Biodiversidade, o relatório do Encontro Nacional de 2025 apresenta as principais discussões realizadas pelos membros do Diálogo Florestal sobre o tema. 

O Diálogo Florestal é uma iniciativa multissetorial que reúne 240 membros em 16 estados para promover soluções em prol do uso e da conservação de paisagens sustentáveis. Em 2025, a organização celebra 20 anos e, para marcar a efeméride realizou, em abril, um Encontro Nacional na Amazônia brasileira com o objetivo de compartilhar conquistas e cocriar ações que sigam levando sua missão adiante.

A programação de cinco dias, que integra a estratégia de encontros anuais da iniciativa, contou com painéis, apresentações de resultados, reuniões para cocriação da quantificação de metas do DF e discussões sobre temas importantes à iniciativa, como as Conferências de Clima (COPs) e as Estratégias e Planos de Ação Nacionais para a Biodiversidade (EPANBs). O Encontro Nacional foi realizado entre os dias 8 e 11 de abril de 2025 em Alter do Chão, no Pará.

O tema central do encontro foi a biodiversidade. Nos quatro dias de evento, aprofundou-se a discussão sobre a importância social no contexto da biodiversidade, em uma agenda iniciada um ano antes com a realização de webinar, publicações para promover maior conhecimento sobre a temática e uma pesquisa para priorizar as metas brasileiras no contexto da Estratégia de Plano de Ação Nacional sobre Biodiversidade (EPANB).

 

Programação de Encontro Nacional focou em biodiversidade 5a4d6b

O Encontro Nacional 2025 trouxe, na programação, painéis, oficinas e um Dia de Campo, que levou os participantes a conhecerem a área de manejo florestal sustentável, entender a produção de óleo de copaíba e visitar a movelaria da Cooperativa Mista da Flona Tapajós (Coomflona). Também se realizou visita no Bosque da Embrapa Amazônia Oriental – Belterra, para conhecer experimentos pioneiras de silvicultura de nativas e exóticas na Amazônia, e a correlação com a biodiversidade em plantações florestais, relações com comunidades do entorno e desafios para pesquisas e monitoramento dos resultados.

“Em duas décadas, também realizamos eventos anuais, como este que celebrou nossos 20 anos, lançamos publicações relevantes ao setor e expandimos nossa atuação na Amazônia, reunindo mais de 80 membros no bioma”, complementa Fernanda.

Para avançar na discussão sobre a temática, o Diálogo Florestal criará em breve o GT Biodiversidade. A iniciativa deverá contar com a participação de representantes de todos os Fóruns Florestais Regionais, que terão a responsabilidade de promover o debate e resultados a partir das metas priorizadas e caminhos possíveis apontados durante o Encontro Nacional 2025. 

O Encontro Nacional de 2025 foi realizado pelo Diálogo Florestal com apoio do Fórum Florestal da Amazônia. As organizações que organizaram o evento foram o Conselho de Coordenação Nacional do DF, Cooperativa Mista Rio Arimum, CI Brasil,  Natureza Bela, Instituto Ciclos e Instituto Itapoty, além das empresas Klabin, Suzano, Veracel, CMPC e Cenibra. O Diálogo Florestal agrade todas as pessoas que participaram do Encontro Nacional 2025; os membros do Conselho de Coordenação; os apoiadores financeiros da iniciativa (Cenibra, CMPC, Klabin, Stora Enzo, Suzano e Veracel) e também os apoiadores do Encontro Nacional 2025: Cenibra, CMPC, Klabin, Suzano (cota prata) e Veracel (cota bronze).

O relatório apresenta uma síntese de todas as sessões realizadas, resultados das oficinas consolidados, e os encaminhamentos debatidos durante o evento, além da mensagem do Diálogo Florestal para as COPs. Também é apresentada a avaliação dos participantes sobre o encontro. 43k49

Sobre o Diálogo Florestal 5i2wu

 

O Diálogo Florestal é uma iniciativa pioneira e independente voltada a facilitar a interação entre representantes de empresas, associações setoriais, organizações da sociedade civil, grupos comunitários, povos indígenas, associações de classe e instituições de ensino, pesquisa e extensão.

Nasceu destinado a ser um espaço qualificado para diálogo entre setores historicamente antagônicos, como, por exemplo, empresas do setor de base florestal e organizações ambientalistas. Foi criado no Brasil em 2005, inspirado no The Forest Dialogue, que desde 2000 reúne organizações internacionais para promover o entendimento e a colaboração entre empresas do setor florestal e organizações da sociedade civil em nível mundial.

Atualmente, o Diálogo Florestal conta com 245 membros de diversos segmentos, que incluem empresas, organizações da sociedade civil, povos indígenas e comunidades, universidades, entre outros, e sua atuação se dá por meio de sete Fóruns Regionais (Amazônia, Bahia, Espírito Santo, Fluminense, Mineiro, Paraná/ Santa Catarina e Paulista), que concentram as atividades e discussões locais. Possui, ainda, um Conselho de Coordenação e uma Coordenação Executiva Nacional.

Entre os principais objetivos do Diálogo Florestal está a criação de consensos e pactos entre esses setores para garantir a realização das atividades florestais com respeito à vida. Para tanto, considera a conservação da natureza como um valor intrínseco, não somente a serviço utilitário do ser humano, mas que contribui para o seu bem-viver. A relação entre água, florestas e biodiversidade é um dos seus temas centrais.

Autoria: Cândida Schaedler | Revisão: Vitor Lauro Zanelatto | Foto de capa: (CC) Daniel Marques (ASCOM/SEAPC/MCTI)

 

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Diálogo Florestal participa de sobre políticas públicas no Ebramem y3v6s /dialogo-florestal-participa-de--sobre-politicas-publicas-no-ebramem/ /dialogo-florestal-participa-de--sobre-politicas-publicas-no-ebramem/#respond <![CDATA[Contato Diálogo Florestal]]> Tue, 20 May 2025 18:16:54 +0000 <![CDATA[Notícias]]> /?p=8071 <![CDATA[

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Diálogo Florestal participa de sobre políticas públicas no Ebramem 4m433

O Encontro brasileiro de Madeiras e Estruturas de Madeira (Ebramem) ocorreu em Curitiba (PR) no início de maio.

O Diálogo Florestal participou de um sobre políticas públicas para a promoção do uso da madeira em construções, no Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira (Ebramem), que ocorreu de 5 a 9 de maio em Curitiba (PR), no Centro de Eventos FIEP. A coordenadora executiva nacional do DF, Fernanda Rodrigues, representou a iniciativa dia 7 de maio, e apresentou o Diálogo Florestal e a importância do uso diversificado de produtos madeireiros e não-madeireiros como forma de gerar benefícios sociais, combater a crise climática enquanto apoia a conservação de florestas nativas.

Conforme Rodrigues, a participação em painéis e eventos do setor é fundamental para cumprir a missão do Diálogo Florestal, que é promover a colaboração para construir soluções relacionadas ao uso e à conservação de paisagens sustentáveis. “Na ocasião, também frisei nossos valores, entre os quais estão a transparência, confiança, respeito à diversidade e cooperação. São ótimas as oportunidades de ampliarmos o diálogo e chegarmos em setores-chave à nossa atuação, como o madeireiro”, destacou Rodrigues.

Em sua fala, Rodrigues mencionou que ampliar o uso da madeira tanto de plantações de árvores quanto do manejo de nativas ajuda a manter as florestas em pé. Citou também o trabalho do Fórum Florestal da Amazônia, que através de seus membros e grupos de trabalho visam aumentar a produção legal oriunda de manejo florestal (florestas naturais e plantadas com nativas), dar publicidade nas informações sobre os projetos de manejo florestal e integrar os sistemas de controle e monitoramento; a diversificação e aumento da produção de produtos florestais não madeireiros em áreas sob manejo florestal comunitário e familiar na Amazônia; e o aumento da ibilidade às fontes de financiamento da produção florestal sustentável.

Além disso, há a contribuição para o aumento da produção e comercialização de madeira legal no mercado, gerando solução climática, o aumento do valor agregado de produtos e serviços florestais oriundos de áreas manejadas, o Incentivo à demanda do mercado justo por produtos e serviços florestais oriundos de áreas manejadas (naturais e plantadas), e o fortalecimento das estratégias de regularização fundiária. No contexto brasileiro, foi destacada a importância de melhor remunerar os provedores de serviços ambientais, avançar coletivamente para a adesão às ações de conservação como a Estratégia e Plano de Ação Nacional para a Biodiversidade.

No , também falaram Veronika Steinhofer-Juch, secretária-executiva do WoodPop; Franco Piva, arquiteto italiano do escritório Ergodomus; Gustavo Côrtes, diretor técnico da Artmasif; e Breno Campo, diretor de florestas da Secretaria de Agricultura do Paraná.

 

Sobre o Ebramem 3j6c4s

O Ebramem é considerado o mais importante fórum nacional de discussão, atualização e divulgação de informações técnico-científicas voltadas para as ciências aplicadas à madeira. O evento está em sua 18ª edição e reúne pesquisadores e profissionais do Brasil e do exterior interessados em ampliar seus conhecimentos e buscar novos parceiros no setor.

 

Sobre o Diálogo Florestal 5i2wu

O Diálogo Florestal é uma iniciativa pioneira e independente, criada em 2005, voltada a facilitar a interação entre representantes de empresas, associações setoriais, organizações da sociedade civil, grupos comunitários, povos indígenas, associações de classe e instituições de ensino, pesquisa e extensão. Nasceu destinado a ser um espaço qualificado para diálogo entre setores historicamente antagônicos, como, por exemplo, empresas do setor de base florestal e organizações ambientalistas.

 

Atualmente, o Diálogo Florestal conta com 245 membros de diversos segmentos, que incluem empresas, organizações da sociedade civil, povos indígenas e comunidades, universidades, entre outros, e sua atuação se dá por meio de sete Fóruns Regionais (Amazônia, Bahia, Espírito Santo, Fluminense, Mineiro, Paraná/ Santa Catarina e Paulista), que concentram as atividades e discussões locais. Possui, ainda, um Conselho de Coordenação e uma Coordenação Executiva Nacional.

Fernanda Rodrigues realiza apresentação no Ebramem. Foto: Gustavo Cortêz.

 

Autoria: Cândida Schaedler | Revisão: Fernanda Rodrigues | Foto de capa: Gustavo Cortêz

 

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Participe do Seminário estadual de Regularização Fundiária – Pará 3n3n2c /seminario-de-regularizacao-fundiaria-para/ /seminario-de-regularizacao-fundiaria-para/#respond <![CDATA[Contato Diálogo Florestal]]> Thu, 15 May 2025 22:25:11 +0000 <![CDATA[Fórum Florestal da Amazônia]]> <![CDATA[Notícias]]> /?p=8056 <![CDATA[

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Participe do Seminário estadual de Regularização Fundiária – Pará 28386m

O GT Governança Territorial e Políticas Públicas está organizando um seminário dedicado para o estado do Pará, buscando reunir membros do Fórum Florestal da Amazônia e atores relevantes na temática para avançar nas propostas que foram elaboradas pelo grupo de trabalho. O evento vai ocorrer dia 25 de junho, das 13:30h às 17h (horário de Brasília), de forma online, via Zoom.

O Fórum Florestal da Amazônia tem a incidência na temática como objetivo estratégico, pois o fortalecimento das estratégias de regularização fundiária na região é condição primordial para o avanço do manejo florestal responsável e qualquer outro tipo de atividade produtiva.

Quer saber mais sobre o debate? leia a “Carta aberta sobre importância da regularização fundiária na Amazônia”. Elaborado pelo GT Governança Territorial e Políticas Públicas e aprovado na plenária do Fórum Florestal da Amazônia, o documento apresenta caminhos para acelerar a regularização fundiária.

Mais informações sobre o seminário: [email protected]

 

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Faça sua inscrição para o seminário: 1o2fo

Autoria: Vitor Lauro Zanelatto | Foto de capa: (CC) Felipe Werneck/Ibama

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Diálogo de Uso do Solo na Amazônia traça visão comum de paisagem para Área de Endemismo Belém 4x554y /dialogo-de-uso-do-solo-na-amazonia-traca-visao-comum-de-paisagem-para-area-de-endemismo-belem/ /dialogo-de-uso-do-solo-na-amazonia-traca-visao-comum-de-paisagem-para-area-de-endemismo-belem/#respond <![CDATA[Contato Diálogo Florestal]]> Thu, 15 May 2025 21:23:31 +0000 <![CDATA[Fórum Florestal da Amazônia]]> <![CDATA[LUD]]> <![CDATA[Notícias]]> /?p=8026 <![CDATA[

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Diálogo de Uso do Solo na Amazônia traça visão comum de paisagem para Área de Endemismo Belém 2k3r18

26 pessoas participaram de evento que endereçou desafios, avanços e formas de mensurar avanços na região

A última oficina do Diálogo de Uso do Solo na Amazônia foi realizada no dia 25 de novembro, no Hotel Bristol, em Belém, no Pará. Com o objetivo de traçar uma visão comum de paisagem ao  Área de Endemismo Belém (EB), o evento contou com a participação de 26 representantes da sociedade civil, instituições de ensino e pesquisa e setor produtivo. Organizada conjuntamente pelo Fórum Florestal da Amazônia, Diálogo Florestal e The Forests Dialogue (TFD), a oficina contou com apoio financeiro da Agropalma, Suzano, Conservação Internacional, Agropalma e Diálogo Florestal.

Os objetivos da oficina de finalização foram entender como as ações prioritárias identificadas na etapa anterior, que foi o Diálogo de Campo, estão sendo implementadas para concretização da visão de paisagem construída em conjunto. Além disso, também se discutiu e desenvolveu estratégias concretas, foram estabelecidas metas, identificados recursos necessários e definidas responsabilidades por meio de um Plano de Ação. Assim, neste último ponto do LUD (sigla em inglês para Land Use Dialogue), o objetivo foi promover o monitoramento e avaliação adaptativos, garantindo que o processo seja transparente.

> e o Resumo das colideranças sobre a Oficina de Finalização

 

Estabelecimento de Plano de Ação e monitoramento de avanços 3pb4i

No evento, foi feito um alinhamento geral sobre a iniciativa LUD, incluindo a visão de paisagem e ações prioritárias definidas no Diálogo de Campo. Na sequência, consolidou-se a visão de paisagem para a Área de Endemismo Belém, porque anteriormente, nos dois Diálogos de Campo, geraram-se duas visões de paisagem – então, o objetivo da última oficina foi consolidar uma visão de paisagem.

Depois, discutiu-se pontos positivos nas ações estratégicas e os desafios para concretizá-las. Em conjunto, trabalhou-se um Plano de Ação, onde foi definido o que mais precisa ser feito na região para alcançar a visão comum de paisagem, além de se discutir como fazer o monitoramento de avanços para a implementação de ações.

 

Sobre o Diálogo do Uso do Solo 1u43l

O Diálogo do Uso do Solo (LUD, sigla em inglês para Land Use Dialogue) é uma iniciativa do Diálogo Florestal Internacional (TFD, sigla em inglês para The Forests Dialogue) realizada no Brasil pelo Diálogo Florestal com apoio do TFD juntamente com parceiros locais e globais, que tem como objetivo reunir conhecimento e liderar processos que permitam negócios responsáveis, melhor governança e desenvolvimento inclusivo em paisagens relevantes.

O Diálogo do Uso do Solo é uma plataforma de participação de múltiplas partes interessadas, com o propósito de reunir conhecimento e liderar processos que influenciam negócios responsáveis, melhorem a governança de territórios e promovam o desenvolvimento inclusivo em paisagens relevantes.

Já contou com várias edições ao redor do mundo, como em Gana, Uganda, República Democrática do Congo e Tanzânia. No Brasil, foi realizado em 2016 e 2017 na região do Alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina; em 2019, foi iniciado na Amazônia, na cidade de Belém, com foco na Área de Endemismo Belém, em 2020 na Bahia, e em 2021 em São Paulo. Em 2022, foi a vez de iniciar o trabalho em Minas Gerais e no Espírito Santo, e em 2023 a iniciativa teve início no Rio Grande do Sul.

 

Registros da Oficina de Finalização, realizada em 26/11/2024. Crédito: Fernanda Rodrigues. 

Autoria: Cândida Schaedler | Revisão: Carolina Oliva Brasil, Karoline Ruiz Ferreira e Fernanda Rodrigues | Foto: (CC) Daniel Marques (ASCOM/SEAPC/MCTI)

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Diálogo para romper a polarização nas questões socioambientais 735r73 /dialogo-para-romper-a-polarizacao-nas-questoes-socioambientais/ /dialogo-para-romper-a-polarizacao-nas-questoes-socioambientais/#respond <![CDATA[Contato Diálogo Florestal]]> Thu, 08 May 2025 03:47:30 +0000 <![CDATA[Notícias]]> /?p=7994 <![CDATA[

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Diálogo para romper a polarização nas questões socioambientais 4614b

No marco de 20 anos da criação do Diálogo Florestal publicamos um texto de Carlos Roxo, originalmente publicado no jornal A Gazeta. Roxo foi membro do grupo florestal do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) e participou da criação do The Forest Dialogue (TFD), iniciativa que inspirou anos depois a criação do Diálogo Florestal. Integrou o Steering Committee do TFD entre 2005 e 2013, sendo que os 2 últimos na condição de Co-Líder.

O sistema político brasileiro precisa amadurecer, discutir programas e agregar-se em torno deles, e não de nomes, desinchando a polarização que não representa a maioria da sociedade.

Existe um senso comum de que nos tornamos uma sociedade polarizada.

A polarização existe, mas somos coletivamente uma sociedade polarizada? Ou esta é uma percepção que vem das vozes extremadas que falam, ante o mutismo das vozes não extremadas da “maioria silenciosa”? Como fazer com que essa maioria “solte a voz nas estradas”, como canta Milton Nascimento, e entoe como Gonzaguinha que é preciso “cantar e cantar e cantar que a vida devia ser bem melhor e será”?

A polarização alcançou em cheio a temática socioambiental, a ponto de transmutar questões físicas, químicas e biológicas em ideológicas, colocando em risco a preservação do meio ambiente e a sobrevivência do Homem.

Mas por ironia do destino, alguns segmentos da área socioambiental conseguiram construir processos que podem não apenas atenuar os riscos, mas servir de exemplo ao processo político. No Brasil, o primeiro o marcante nasceu nas discussões acaloradas do novo Código Florestal, que precederam sua aprovação em 2012. Era um debate dominado pelos completamente a favor ou contra a proposta, que vocalizavam estridentemente suas posições, impedindo a aprovação de um Projeto de Lei fundamental para o país.

Foi quando usando as veias de um processo que já existia, o Diálogo Florestal, promoveu-se um encontro de líderes de empresas florestais e ONGs para a discussão de propostas consensuais. Nasceu ali um processo frutífero, que ao longo de 8 meses envolveu membros de 60 empresas florestais e organizações socioambientais, definindo 16 propostas, incorporadas no texto do Projeto de Lei, fundamentais para a promulgação, em maio de 2012, do Código Florestal Brasileiro.

Pouco tempo depois o eixo do debate se deslocou para a Conferência das Partes da ONU de 2015, a COP21, que discutiria um Acordo Global sobre as mudanças climáticas. O Brasil ambicionava ter um papel importante na conferência, mas sabia que dependia de um consenso interno para propor compromissos tangíveis importantes.

Estimuladas pelo exemplo do Código Florestal, as instituições participantes atraíram outras e criaram a Coalizão Brasil Clima Agricultura e Florestas, que elaborou um documento com 17 propostas, que ajudaram o governo a apresentar compromissos que contribuíram para o Acordo de Paris, um marco na luta ainda não vencida contra as mudanças climáticas.

A coalizão tornou-se uma referência mundial no combate ao aquecimento global, tendo hoje mais de 400 membros do setor privado, financeiro, academia e sociedade civil. Vem exercendo um papel importante na formulação de propostas que ajudem o país a implementar os compromissos assumidos em Paris e agora a revê-los, ainda que se sinta frustrada pelos resultados até aqui atingidos

O principal aprendizado foi o de que não há formação espontânea de vozes da maioria silenciosa não extremada, demandando esforços persistentes de indivíduos e organizações que acreditam no diálogo como meio de construir soluções, capazes de enxergar o que os unem sem abdicar das próprias crenças, e que criem núcleos que discutam programas para o país.

Sem terem tido essa pretensão, o Diálogo Florestal e a Coalizão podem servir de farol ao processo político, por terem criado um lugar de fala para a maioria antes silenciosa. O sistema político brasileiro precisa amadurecer, discutir programas e agregar-se em torno deles, e não de nomes, desinchando a polarização que não representa a maioria da sociedade.

E não poderia concluir sem uma prece especial pelo Papa Francisco, que em sua Encíclica “Laudato si” nos lembra da nossa irmã, a mãe Terra, que nos sustenta e governa.

Autoria: Carlos Roxo (Maker Sustentabilidade), coluna para A Gazeta
Foto de capa: Vitor Lauro Zanelatto | Foto Carlos Roxo: Reprodução/A Gazeta

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Encontro Nacional celebra 20 anos do Diálogo Florestal com foco no tema biodiversidade 5w485n /encontro-nacional-celebra-20-anos-do-dialogo-florestal-com-foco-no-temabiodiversidade/ /encontro-nacional-celebra-20-anos-do-dialogo-florestal-com-foco-no-temabiodiversidade/#respond <![CDATA[Contato Diálogo Florestal]]> Tue, 06 May 2025 16:23:13 +0000 <![CDATA[Biodiversidade]]> <![CDATA[Notícias]]> /?p=7961 <![CDATA[

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Encontro Nacional celebra 20 anos do Diálogo Florestal com foco no tema biodiversidade 5w3l58

O evento, que marcou os 20 anos de fundação da iniciativa no Brasil, foi realizado pela primeira vez na Amazônia, em Alter do Chão (PA).

O Encontro Nacional do Diálogo Florestal foi realizado entre os dias 8 e 11 de abril de 2025 com foco em discutir a biodiversidade e celebrar os 20 anos de atuação da iniciativa. Com o objetivo central de promover o conhecimento e troca de experiências, o evento ocorreu em Alter do Chão, no Pará, e reuniu mais de 60 pessoas, entre membros dos sete Fóruns Florestais e pessoas convidadas.

A programação de quatro dias contou com painéis, apresentações de resultados, reuniões para cocriação da quantificação de metas relacionadas à biodiversidade e discussões sobre temas importantes à iniciativa, como as Conferências de Clima (COPs) e as Estratégias e Planos de Ação Nacionais para a Biodiversidade (EPANBs).

Conforme a coordenadora executiva nacional do Diálogo Florestal, Fernanda Rodrigues, este encontro foi o primeiro realizado na Amazônia, o que reforça o compromisso da organização com a biodiversidade do bioma. “Os nossos encontros nacionais são momentos de discussão do que foi feito ao longo do período anterior e de estabelecer caminhos conjuntos. Agradecemos os parceiros e parceiras que tornaram esses 20 anos possíveis, e também aos que contribuíram para a realização deste encontro em 2025”, destaca.

Na abertura do evento, a recepção ficou por conta da Coordenação Executiva Nacional. Maria Margarida Ribeiro da Silva (Arimum), do conselho do Fórum Florestal da Amazônia, Francisco Rollo (Suzano) e José de Sá (Universidade de Rondônia) deram as boas-vindas em nome do Conselho Nacional do Diálogo Florestal ressaltando a importância da realização do primeiro Encontro Nacional na região amazônica e da temática da biodiversidade. 

Na sequência, o dia prosseguiu com uma dinâmica de interação do grupo e a apresentação dos resultados dos sete Fóruns Florestais que compõem o DF no Brasil e dos avanços no contexto nacional. Gary Duning, diretor executivo do The Forests Dialogue, parabenizou o Diálogo Florestal pelos 20 anos e falou um pouco da iniciativa internacional de restauração que terá etapa de campo no Brasil em 2025.

O primeira dia terminou com o “Diálogo de Saberes” onde André Guimarães, diretor executivo do IPAM e um dos fundadores do Diálogo Florestal convidou Miriam Prochnow, João Augusti, Miguel Calmon, Beto Mesquita e Fernanda Rodrigues para junto com a plenária refletir sobre os primórdios do Diálogo Florestal e caminhos futuros. A noite, uma celebração com carimbó e comidas regionais marcou a celebração da segunda década do Diálogo Florestal no Brasil.

↗︎ Registro da celebração de 20 anos do Diálogo Florestal. Crédito: Vitor Lauro Zanelatto.

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Métricas e indicadores de biodiversidade são temas de painéis no segundo dia 2b7272

No segundo dia, o tema central foi métricase indicadores de biodiversidade, conversando com a temática central do Encontro. No “Padrões Padrões: experiências de membros do Diálogo Florestal”, houve discussão sobre instrumentos que orientam o monitoramento, a avaliação e a certificação dos impactos e dependências das organizações em relação à biodiversidade.

Déborah Silva, da I Care Brasil, introduziu o TNFD (Taskforce on Nature-related Financial Disclosures), destacando sua proposta de criar uma estrutura global de reporte para que empresas e instituições financeiras possam identificar, avaliar e divulgar riscos e oportunidades associados à natureza.

Na sequência, Yuri Oliveira, do FSC Brasil, abordou como a certificação FSC tem avançado na mensuração e comunicação dos impactos positivos sobre os serviços ecossistêmicos. Ele apresentou o procedimento de “Impacto Verificado”, que permite quantificar e comunicar resultados relacionados à conservação da biodiversidade, restauração florestal, proteção de habitats e manutenção de espécies.

Por fim, Regiane Borsato apresentou o padrão LIFE, uma metodologia de certificação voltada para gestão territorial sustentável. O padrão busca reconhecer organizações que incorporam de forma estruturada a conservação da biodiversidade em suas operações, fornecendo critérios robustos e aplicáveis a diferentes realidades produtivas.

O segundo bloco da manhã do dia 9 de abril reuniu representantes de três grandes empresas do setor florestal — Suzano, Veracel e Cenibra — que compartilharam suas experiências com sistemas de reporte e certificações voltados à biodiversidade.

Francisco Rollo apresentou o percurso da Suzano na adoção do TNFD (Taskforce on Nature-related Financial Disclosures), iniciado em 2021 com participação nos grupos de trabalho e realização de pilotos focados em áreas sensíveis. 

Na sequência, Virgínia Camargos apresentou o caso da Veracel, que obteve o reconhecimento do FSC para serviços ecossistêmicos associados à RPPN Estação Veracel, com 6.069 hectares de Mata Atlântica protegida. O procedimento de verificação de impacto do FSC foi adotado visando maior visibilidade e valorização da biodiversidade, com destaque para o monitoramento contínuo de fauna desde 2008. 

Encerrando o bloco, Jacinto Lana apresentou a trajetória da Cenibra com a certificação LIFE. A empresa foi a primeira do setor florestal a obtê-la, com reconhecimento como organização “nature positive”. A metodologia LIFE permitiu à Cenibra mensurar sua pressão sobre a biodiversidade e seu desempenho positivo, com base em indicadores de gestão e ações concretas.

 

Discussão sobre métricas biodiversidade u5x6k

Dentro das atividades propostas no Encontro Nacional, destacou-se a temática da biodiversidade. Na tarde do dia 9 de abril, foi realizada a “Oficina de Métricas de Biodiversidade”, com o objetivo de compartilhar experiências, discutir elementos-chave para mensuração de avanços e instigar reflexões sobre o quê, como, onde, quanto, para quem e os motivos pelos quais monitorar a biodiversidade.

A atividade foi estruturada com base nas metas priorizadas em uma pesquisa conduzida pelo Diálogo Florestal junto aos Fóruns regionais, que contou com 47 respostas. As metas destacadas incluíram o fim do desmatamento (Meta 1B), a restauração dos ecossistemas (Meta 2), a proteção e recuperação dos serviços ecossistêmicos (Meta 11), o planejamento espacial (Meta 1A), o manejo dos ecossistemas (Meta 3) e, por sugestão do Conselho de Coordenação, a promoção de atividades empresariais sustentáveis (Meta 15).

A dinâmica foi organizada em formato de “café mundial”, com seis estações temáticas, cada uma dedicada a uma das metas priorizadas. Os participantes foram divididos em seis grupos e rotacionaram entre as estações a cada 20 minutos. Em cada estação, os grupos buscaram responder coletivamente às perguntas: “Como quantificar esta meta?” e “O que deve ser considerado?”. Ao final das rodadas, os principais destaques e aprendizados de cada estação foram compartilhados em plenária.

 

Dia de Campo levou participantes para conhecer casos da Amazônia 4l292s

No dia 10 de abril, foi realizado o Dia de Campo, onde puderam conhecer a área de manejo florestal sustentável, entender a produção de óleo de copaíba e visitar a movelaria da Cooperativa Mista da Flona Tapajós (Coomflona). Também realizou-se visita no Bosque da Embrapa Amazônia Oriental – Belterra, para conhecer experimentos pioneiras de silvicultura de nativas e exóticas na Amazônia, e a correlação com a biodiversidade em plantações florestais, relações com comunidades do entorno e desafios para pesquisas e monitoramento dos resultados.

 

Experiências práticas e desafios com indicadores e reportes de biodiversidade 1m6y2v

Na manhã de 11 de abril, seguindo com o tema de reportes e indicadores de biodiversidade, houve um com  representantes de empresas e organizações da sociedade civil para compartilhar experiências práticas. A sessão buscou explorar como diferentes atores têm incorporado a temática da biodiversidade em suas estratégias e instrumentos de reporte, destacando desafios e oportunidades em contextos diversos.

Oscar Artaza, do Instituto Ciclos, apresentou a experiência da organização da sociedade civil com o monitoramento ecológico em projetos de restauração, com destaque para o trabalho desenvolvido no bioma Mata Atlântica na Bahia. Já Ana Paula Pulito, da CMPC, abordou a evolução dos reportes de biodiversidade da empresa, com base em frameworks como TNFD, GRI, SASB e o Índice Dow Jones de Sustentabilidade. Entre os principais desafios apontados por ela estão a multiplicidade de padrões, a complexidade de mensurar impactos ecológicos e a integração entre dados financeiros e ambientais. Por outro lado, Ana ressaltou oportunidades como o fortalecimento da governança socioambiental, o o a capital verde e a diferenciação competitiva no mercado.

Maurem Alves, da Klabin, reforçou a importância da padronização e comparabilidade dos indicadores de biodiversidade. Apresentou os avanços da empresa na elaboração de relatórios que contemplam desde produção florestal até embalagens, com destaque para a manutenção de mais de 900 mil hectares conservados. “Entre os principais obstáculos estão a sobreposição de exigências regulatórias nacionais e internacionais, a consolidação das informações e a necessidade de formar linhas de base consistentes”, compartilhou Maurem.

 

Oficina sobre reportes de biodiversidade mapeia desafios e caminhos 5p1b

Após as apresentações das experiências, os participantes foram reorganizados em novos grupos para uma dinâmica voltada à construção coletiva de caminhos para superar os principais desafios identificados. Durante 30 minutos, refletiram sobre alternativas e estratégias possíveis para lidar com obstáculos como a complexidade dos padrões de reporte, a dificuldade de mensurar impactos sobre ecossistemas, a integração de dados financeiros e ambientais e a pressão crescente por transparência e consistência das informações.

Entre os resultados da oficina, foram mapeados riscos, como pontos cegos das empresas, a necessidade de diagnósticos para entender as diferentes realidades brasileiras, o tratamento transversal do tema, bem como a relação íntima entre dependentes de recursos e riscos para os negócios. As dependências mapeadas foram relacionadas à falta de métricas de biodiversidade comuns para água, clima e floresta nativa, a necessidade de envolvimento de atores, a falta de pesquisas específicas também relacionados à solo e à silvicultura.

No item Impactos, os participantes apresentaram a falta de padronização metodológica na avaliação da biodiversidade; a necessidade de correlacionar mais objetivamente reportes de impacto, risco e dependências versus ações e mudanças práticas, a renda reputacional no reporte dos impactos em totalidade; e a necessidade de traduzir/tornar íveis os resultados das pesquisas.

Por fim, em Caminhos Possíveis apontou-se a atuação na escala territorial, a necessidade de comunicar de forma culturalmente apropriada, incluir a sociobiodiversidade nos reportes e a repartição coletiva dos ativos de biodiversidade.

↗︎ Debates, apresentações de experiências e Diálogos de campo marcaram a agenda do Encontro Nacional. Crédito: Vitor Lauro Zanelatto e Marília Botelho.

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Projetos em andamento na região e mensagem para a COP 5p4hh

Na tarde da sexta-feira dia 11 foi o momento de aprofundar algumas experiências em curso na região. Mateus Feitosa do Imaflora contou a experiência do Programa Florestas de Valor, que com foco na valorização da floresta e das comunidades locais, dissemina e fortalece técnicas de produção sustentáveis nas regiões norte e sudeste do Pará, sendo um dos pilares sociobiodiversidade e negócios comunitários. Mônica de Almeida da Associação Amabela trouxe a experiência de um grupo de agricultoras de Belterra que trabalham com extrativismo da floresta, englobando biodiversidade, uso e vida. Já José da Sá, da UNIR, contou sobre o projeto de residência agroflorestal em Rondônia, que trabalha as cadeias de valor da bioeconomia da florestal e a da sociobiodiversidade na Amazônia Ocidental com o objetivo central de Fortalecer as cadeias de valor da sociobiodiversidade, via capacitação de recursos humanos, para atuar junto aos povos originários e comunidades tradicionais.

Por fim, Fernanda Rodrigues liderou a escuta sobre as mensagens que o Diálogo Florestal deverá levar para a COP do Clima deste ano. O conselho de coordenação nacional com base nos elementos trazidos pelas pessoas participantes vai elaborar um documento para ser levado à COP 30 via seus membros. Para a COP de biodiversidade se trabalhará uma estratégia de presença institucional em 2026 na Armênia, e a criação de um espaço de diálogo permanente sobre a temática entre os membros. Por fim, a correlação entre os diversos debates internacionais foi ressaltada.

Jorge Martins do Instituto Itapoty, Larissa Horst da Cenibra e Milton Kanashiro da Embrapa Amazônia Oriental encerram o Encontro Nacional 2025, ressaltando a riqueza dos diálogos e participação de pessoas de todo o Brasil que puderam compartilhar suas experiências, viver a Amazônia e construir caminhos para o avanço na temática de biodiversidade.

↗︎ Apresentação de projetos em andamento na região. Crédito: Vitor Lauro Zanelatto.

 

Apoio para a realização do Encontro Nacional

O evento foi realizado pelo Diálogo Florestal sob liderança do Conselho de Coordenação nacional, com apoio do Fórum Florestal da Amazônia e do Instituto Itapoty, que hospeda a secretaria executiva do Diálogo Florestal. Agradecimento especial às empresas que através de recursos financeiros viabilizaram a realização do Encontro Nacional: CMPC, Cenibra, Klabin, Suzano e Veracel, além da Stora Enso. 

> e a galeria de fotos e o relatório do evento, que será disponibilizado em breve

 

Sobre o Diálogo Florestal 5i2wu

O Diálogo Florestal é uma iniciativa pioneira e independente, criada em 2005, voltada a facilitar a interação entre representantes de empresas, associações setoriais, organizações da sociedade civil, grupos comunitários, povos indígenas, associações de classe e instituições de ensino, pesquisa e extensão. Nasceu destinado a ser um espaço qualificado para diálogo entre setores historicamente antagônicos, como, por exemplo, empresas do setor de base florestal e organizações ambientalistas.

Atualmente, o Diálogo Florestal conta com 245 membros de diversos segmentos, que incluem empresas, organizações da sociedade civil, povos indígenas e comunidades, universidades, entre outros, e sua atuação se dá por meio de sete Fóruns Regionais (Amazônia, Bahia, Espírito Santo, Fluminense, Mineiro, Paraná/ Santa Catarina e Paulista), que concentram as atividades e discussões locais. Possui, ainda, um Conselho de Coordenação e uma Coordenação Executiva Nacional.

Autoria: Cândida Schaedler
Revisão: Fernanda Rodrigues
Fotos: Vitor Lauro Zanelatto

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Diálogo Florestal contrata pessoa para apoio executivo 2s6l2r /dialogo-florestal-contrata-pessoa-para-apoio-executivo-2025/ /dialogo-florestal-contrata-pessoa-para-apoio-executivo-2025/#respond <![CDATA[Contato Diálogo Florestal]]> Tue, 06 May 2025 11:09:29 +0000 <![CDATA[Notícias]]> /?p=7985 <![CDATA[

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Diálogo Florestal contrata pessoa para apoio executivo 346e65

O Diálogo Florestal está selecionando uma pessoa para apoiar a coordenação executiva nacional no desenvolvimento das atividades. A pessoa deve ter experiência em organização de eventos, e articulações com partes interessadas; redação de artigos, publicações e relatórios preferencialmente na área florestal, assim como na facilitação de eventos em ambiente online e presencial. Conhecimento da língua inglesa é desejável, mas não obrigatório. O contrato é até dezembro de 2025, com possibilidade de renovação.

Entre as atividades que serão desempenhadas estão: apoiar a organização de reuniões e eventos virtuais/presenciais, estar em contato com fornecedores, elaborar minutas e outros documentos, acompanhar contratos e apoiar na articulação de partes interessadas. 

A carga horária é de 20 horas semanais com remuneração de R$ 2.200,00. O trabalho será realizado de forma remota.  

Para se candidatar, é necessário preencher o formulário até dia 20 de maio de 2025. Dúvidas podem ser enviadas para [email protected].

> e o Termo de Referência

Autoria: Fernanda Rodrigues
Foto de capa:
Vitor Lauro Zanelatto

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Segunda etapa da iniciativa Diálogo do Uso do Solo foi realizada em Minas Gerais 6c633a /segunda-etapa-da-iniciativa-dialogo-do-uso-do-solo-foi-realizada-em-minas-gerais/ /segunda-etapa-da-iniciativa-dialogo-do-uso-do-solo-foi-realizada-em-minas-gerais/#respond <![CDATA[Contato Diálogo Florestal]]> Wed, 26 Mar 2025 21:21:13 +0000 <![CDATA[Fórum Florestal Mineiro]]> <![CDATA[LUD]]> <![CDATA[Notícias]]> /?p=7846 <![CDATA[

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Segunda etapa da iniciativa Diálogo do Uso do Solo foi realizada em Minas Gerais 2147b

A segunda etapa da iniciativa Diálogo do Uso do Solo (LUD, na sigla em inglês) foi realizada em Minas Gerais entre os dias 12 e 14 de fevereiro deste ano. Promovido pelo Fórum Florestal Mineiro e pelo Diálogo Florestal, com apoio do Parque Estadual do Rio Doce (PERD) – local que sediou a edição do evento -, o Diálogo de Campo contou com a participação de representantes do setor produtivo, organizações da sociedade civil, órgãos governamentais, membros da comunidade e instituições de ensino e pesquisa.

Durante os três dias, foram realizados trabalhos em grupo, debates em plenária e visitas de campo. O evento teve como objetivos promover a aprendizagem vivencial através da realização de diálogos de campo, trazendo os aspectos relacionados aos desafios e oportunidades vislumbradas na etapa anterior (Diálogo de Escopo), e conversar com as partes interessadas da paisagem para ganhar entendimento das vivências associadas ao foco do diálogo. Nos diálogos de campo, os participantes puderam ouvir diferentes perspectivas das partes interessadas na região e compartilhar suas opiniões sobre os temas discutidos.

Como parte do evento, foi realizada uma visita às artesãs do Rio Doce no distrito de Baixa Verde, região mais ao sul do entorno do PERD. Ali, foram abordados temas como a participação das comunidades do entorno junto ao PERD, a importância da continuidade e ampliação da educação ambiental nas escolas, a necessidade da valorização do PERD pela população do entorno e seu potencial turístico que pode ajudar a alavancar pequenos negócios.

A segunda visita proporcionou uma visão de área de parcelamento do solo à direita da rodovia LMG-760 à oeste do parque, no distrito de Cava Grande, onde foi discutida a questão da pressão da expansão urbana nos limites do PERD.

A última visita foi à Ponte Queimada, na parte leste do parque, onde foram discutidas as questões relacionadas ao uso da estrada da ponte queimada e possíveis impactos decorrentes após a reforma da estrutura. Destacou-se a importância do monitoramento da estrada, viabilizando seu uso pelas comunidades de forma segura.

Durante essa etapa, participantes puderam validar os principais desafios identificados no Diálogo de Escopo, realizado em agosto de 2022, ainda antes da revisão do Plano de Manejo da Unidade de Conservação:

1. Expansão Urbana sem Planejamento.

2. Falta de monitoramento frequente da dinâmica do uso do solo.

3. PERD pouco conhecido e desvalorizado.

4. Participação social no PERD.

5. Melhor definir tipos de uso (e controles de uso) permitidos para a ponte queimada / estrada no interior do PERD.

 

Registro do LUD PERD. Crédito: Arquivo Diálogo Florestal.

O grupo elaborou, ainda, uma visão de paisagem compartilhada e próspera para o entorno do PERD daqui a 10 anos, bem como soluções e estratégias para alcançá-la. 1f4k5t

Paisagem próspera integrando a conservação da biodiversidade e os serviços ecossistêmicos em terras públicas e privadas com diferentes usos do solo compatíveis com o desenvolvimento socioeconômico em harmonia com a cultura local, envolvimento das populações do entorno, governos, sociedade civil, academia gerando benefícios para todos os seres vivos.

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Sobre o Diálogo de Uso do Solo 316k4o

O Diálogo do Uso do Solo é uma plataforma de participação de múltiplas partes interessadas, com o propósito de reunir conhecimento e liderar processos que influenciam negócios responsáveis, melhorem a governança de territórios e promovam o desenvolvimento inclusivo em paisagens relevantes.

O Diálogo do Uso do Solo já contou com várias edições ao redor do mundo, como em Gana, Uganda, República Democrática do Congo e Tanzânia. No Brasil, foi realizado em 2016 e 2017 na região do Alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina; em 2019, foi iniciado na Amazônia, na cidade de Belém com foco no Centro de Endemismo Belém (CEB), em 2020 na Bahia e em 2021 em São Paulo. Em 2022 foi a vez de iniciar o trabalho em Minas Gerais e no Espírito Santo e, em 2023 a iniciativa teve início no Rio Grande do Sul.

Autoria: Cândida Schaedler | Revisão: Carolina Oliva Brasil e Fernanda Rodrigues | Foto de capa: Arquivo Diálogo Florestal

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Conabio publica resolução sobre Metas Nacionais de Biodiversidade do Brasil para 2030 643g6t /conabio-publica-resolucao-sobre-metas-nacionais-de-biodiversidade-do-brasil-para-2030/ /conabio-publica-resolucao-sobre-metas-nacionais-de-biodiversidade-do-brasil-para-2030/#respond <![CDATA[Contato Diálogo Florestal]]> Fri, 28 Feb 2025 12:16:38 +0000 <![CDATA[Biodiversidade]]> <![CDATA[Notícias]]> /?p=7802 <![CDATA[

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Conabio publica resolução sobre Metas Nacionais de Biodiversidade do Brasil para 2030 556k1q

Entenda como o documento conversa com o Planejamento Estratégico e atuação do Diálogo Florestal.

A Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio), órgão colegiado da estrutura do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), publicou no Diário Oficial da União da última quinta-feira, 20 de fevereiro, a resolução nº 9, que recomenda a adoção das Metas Nacionais de Biodiversidade para o período 2025 a 2030 e sua implementação pelo poder público federal, com a cooperação voluntária dos Estados e do Distrito Federal, dos Municípios, de organizações da sociedade civil e de entidades privadas.

As medidas fazem parte da Estratégia e Plano de Ação Nacionais para a Biodiversidade (Epanb). O documento integra as obrigações do país como signatário do Marco Global da Biodiversidade (Kunming-Montreal), estabelecido em dezembro de 2022.

O documento conversa com a atuação do Diálogo Florestal, que se propôs a ter a biodiversidade como um tema central de sua atuação no marco de seu planejamento estratégico. Tendo como missão promover o diálogo e a colaboração para construir soluções relacionadas ao uso e conservação de paisagens sustentáveis, elaborou em 2024 uma estratégia de biodiversidade dentro de uma visão integrada e realizou em novembro ado um webinar para trazer luz ao debate sobre a EPANB. 

Com a publicação das 23 metas agora o Diálogo Florestal vai avançar nesta estratégia, priorizando com seus 240 membros dos sete Fóruns Florestais regionais o trabalho, em linha com o trabalho colaborativo para o alcance as seguintes metas até 2030:

Meta 1A – Promover o planejamento espacial para reduzir a perda de biodiversidade / Meta 1B – Zerar o desmatamento e a conversão da vegetação nativa para reduzir a perda da biodiversidade
Meta 2 – Restaurar os ecossistemas
Meta 3 – Conservar e manejar os ecossistemas
Meta 4 – Deter as extinções de espécies e a perda de variabilidade genética
Meta 5 – Promover o uso e o comércio sustentável
Meta 6 – Reduzir a introdução e os impactos das espécies exóticas invasoras
Meta 7 – Reduzir a poluição e seus impactos sobre a biodiversidade
Meta 8 – Minimizar o impacto da mudança do clima sobre a biodiversidade
Meta 9 – Promover o uso sustentável da biodiversidade e a bioeconomia
Meta 10A – Promover atividades produtivas sustentáveis / Meta 10B – Promover a sustentabilidade na pesca extrativa e na extração de bioinsumos aquáticos
Meta 11 – Proteger e recuperar os serviços ecossistêmicos
Meta 12 – Ampliar e fortalecer os espaços verdes e azuis urbanos
Meta 13 – Promover o o e a repartição de benefícios
Meta 14 – Integrar os valores da biodiversidade nas políticas públicas e nas contas nacionais
Meta 15 – Promover atividades empresariais sustentáveis
Meta 16 – Incentivar o consumo sustentável e reduzir a geração de resíduos
Meta 17 – Promover medidas de biossegurança
Meta 18 – Eliminar subsídios prejudiciais e aumentar incentivos positivos para a biodiversidade
Meta 19 – Aumentar o financiamento para a implementação da EPANB
Meta 20 – Promover a capacitação e a cooperação para a biodiversidade
Meta 21 – Promover o o a dados, informações e conhecimento
Meta 22 – Assegurar para todos a participação na tomada de decisão e o o à justiça
Meta 23 – Assegurar a equidade de gênero na implementação da EPANB

De acordo com a coordenadora executiva do Diálogo Florestal, Fernanda Rodrigues, o documento acelera a implantação das Metas Nacionais do Brasil frente à Comissão de Diversidade Biológica (CDB), órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU).

“O diálogo é o pilar central para chegarmos em 2030 com as metas cumpridas. Isso significa que a ampla participação da sociedade civil, institutos de ensino e pesquisa, povos indígenas e comunidades tradicionais, incluindo mulheres e jovens, além das empresas que reportam seus impactos tenham uma base comum de entendimento sobre riscos e impactos sobre a biodiversidade”, destaca Fernanda. “Aqui, também entra a importância do Diálogo Florestal, ao unir diversos olharesem torno de um objetivo em comum, que é o setor florestal em um contexto de paisagem”, completa.

O documento da Conabio também vai informar e direcionar a implementação do Planejamento Estratégico do Diálogo Florestal. A temática da biodiversidade será o pilar central do trabalho no Encontro Nacional da Organização em 2025.

Biodiversidade no centro do Diálogo

Autoria: Cândida Schaedler
Revisão: Fernanda Rodrigues
Foto de capa: (CC) Fernando Augusto/Ibama

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Fórum Florestal da Amazônia divulga posicionamento para o fortalecimento do manejo florestal sustentável e da legalidade na região g635m /forum-florestal-da-amazonia-divulga-posicionamento-para-o-fortalecimento-do-manejo-florestal-sustentavel-e-da-legalidade-na-regiao/ /forum-florestal-da-amazonia-divulga-posicionamento-para-o-fortalecimento-do-manejo-florestal-sustentavel-e-da-legalidade-na-regiao/#respond <![CDATA[Contato Diálogo Florestal]]> Wed, 26 Feb 2025 18:02:08 +0000 <![CDATA[Fórum Florestal da Amazônia]]> <![CDATA[Notícias]]> /?p=7791 <![CDATA[

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Fórum Florestal da Amazônia divulga posicionamento para o fortalecimento do manejo florestal sustentável e da legalidade na região 201m4v

Amazônia - Legalidade

O Documento foi produzido pelo Grupo de Trabalho (GT) Mercados e aprovado pela plenária do Fórum Florestal da Amazônia, e traz dez pontos para fortalecimento do Manejo Florestal Sustentável e da legalidade na região.

O Fórum Florestal da Amazônia, um dos sete Fóruns Florestais regionais que integram o Diálogo Florestal, divulgou um posicionamento com valores compartilhados pelos seus membros no que tange à legalidade da comercialização de madeira e ao fortalecimento do manejo florestal sustentável no bioma amazônico. Composto por cerca de 80 organizações – entre empresas, sociedade civil, povos indígenas, comunidades e instituições de ensino e pesquisa -, a missão do Fórum é “ser um espaço de diálogo e engajamento do setor florestal para promover a governança e construção coletiva de soluções inclusivas para o desenvolvimento sustentável e o bem-viver na Amazônia”.

O posicionamento foi elaborado pelo Grupo de Trabalho (GT) Mercados e aprovado pela plenária de membros do Fórum Florestal da Amazônia. Portanto, o posicionamento é resultado do trabalho do grupo, que listou os principais itens que guiam a execução de ações de fortalecimento do Manejo Florestal Sustentável e a legalidade no setor florestal. Confira abaixo um resumo dos 10 pontos. 

  1. O manejo florestal responsável é uma alternativa econômica central para a Amazônia, que concilia uso econômico, conservação ambiental e geração de emprego e renda. 
  2. Devido aos problemas de fraudes promovidas nos sistemas oficiais de controle florestal, agravadas pelo ambiente de alta corrupção existente no setor florestal brasileiro, a madeira de origem comprovadamente responsável é representada hoje pelos produtos originados de concessões florestais e de empreendimentos certificados de modo independente, em florestas naturais, assim como os produtos advindos de florestas plantadas. É imprescindível o fortalecimento dos órgãos de comando e controle em nível federal e estadual, para que possam dar escala à sua atuação de fiscalização, seja coibindo a exploração madeireira ilegal na Amazônia e/ou punindo criminosos ambientais. 
  3. O modelo de concessões florestais deve ser incentivado, desde que preservadas as salvaguardas socioambientais previstas na legislação. Também é necessário incentivar a participação e adesão de organizações de base comunitária (cooperativas) nas concessões florestais. 
  4. O aprimoramento das rotinas ligadas à compra de produtos de madeira deve ser incentivado, seja através de instrumentos legais ou mesmo por pactos realizados junto ao setor produtivo. 
  5. A despeito do ponto acima, o consumo de madeira de florestas naturais e plantadas deve ser incentivado, ressaltando que os plantios comerciais devem ser prioritariamente estabelecidos em áreas já alteradas e degradadas, evitando, portanto, desmatar áreas de floresta nativa para esse objetivo. 
  6. A madeira é hoje a melhor opção ao desenvolvimento da construção civil, visto que contém uma pegada energética e climática muito inferior aos produtos alternativos, como o aço, ferro, alumínio, cimento/concreto e plásticos, com potencial para solucionar o déficit habitacional brasileiro, capaz de superar este desafio e cumprir as NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) brasileira de modo concomitante. 
  7. É fundamental o aumento da diversificação de espécies e produtos oferecidos aos mercados responsáveis, não apenas para aumentar a competitividade econômica do manejo florestal frente a outros usos da terra, mas também para ampliar a sustentabilidade ambiental das essências madeireiras nas florestas de produção no longo prazo. 
  8. Os governos brasileiros, em suas diferentes instâncias, têm papel fundamental no fomento a mercados sustentáveis pelo seu poder de compra. Deste modo, precisam assumir seu papel de protagonismo nos mercados responsáveis de produtos de madeira e florestais da Amazônia, aprimorando suas rotinas de compras, fiscalização, transparência e controle dos insumos que são adquiridos com esta finalidade. 
  9. É fundamental a ampliação de linhas de créditos para fortalecer o custeio de operações florestais, tanto para o manejo florestal sustentável como para a silvicultura de espécies nativas. 
  10. A tecnologia atualmente empregada para a conversão de toras para produtos de madeira na Amazônia é obsoleta, gerando grandes desperdícios e agregando pouco valor. Ao mesmo tempo, o parque industrial da Amazônia está um o atrás na produção de novos produtos oriundos de madeira, a exemplo de painéis, produtos engenheirados, entre outros. É preciso a atração de investimentos na própria Amazônia para o uso de espécies nativas e exóticas em novas plantas industriais, com ênfase no investimento do setor público em ciência e tecnologia capaz de trazer inovação para o setor.

Para ar o documento do posicionamento de forma completa, clique aqui.

 

Fórum Florestal da Amazônia: legalidade como tema estratégico 6f6944

O Fórum Florestal da Amazônia tem como missão ser um espaço de diálogo e engajamento do setor florestal para promover a governança e construção coletiva de soluções inclusivas para o desenvolvimento sustentável e o bem-viver na Amazônia. Fundado em junho de 2021, durante o período de pandemia de coronavírus, conta com cerca de 80 membros dentre organizações da sociedade civil, setor produtivo, instituições de ensino e pesquisa, povos indígenas e comunidades.

Em seu planejamento estratégico, o Fórum Florestal da Amazônia definiu 14 objetivos estratégicos e ações relacionadas ao tema. Dentre as áreas e temáticas prioritárias de trabalho do GT Mercados está a discussão sobre o que é legalidade e a promoção do mercado legal no contexto dos produtos florestais madeireiros e não madeireiros – de florestas nativas e plantações florestais.

 

Autoria: Cândida Schaedler
Revisão: Fernanda Rodrigues
Foto de capa: (CC) Vinícius Mendonça/Ibama

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